sexta-feira, 19 de dezembro de 2008

Seleção 2009 - Programa de Pós-Graduação em História da UFCG

Linha 01

Michelle Wadja da Silva Farias

Thaisy Lanny de Albuquerque

Deuzimar Matias de Oliveira

Silvana Torquato Fernandes

Fátima de Paula Albuquerque

Josinaldo Gomes da Silva

Rivaldo Amador de Sousa

Amanda Peixoto Carvalho

Linha 02

Mirella Cândido Burity de Oliveira

Fátima Saionara Leandro Brito

Carlos Alberto Alves de Souza

Alexandre Castro de Farias

Elane Cristina do Amaral

Ossian Soares Landim

Danilo Linard Teodoseo

Wlisses Estrela de A. Abreu

Elton John da Silva Farias

Marco Aurélio D. Nepomuceno

Marcos Felipe Vicente

Saga de um guerreiro


Eis que lá está ele. Sobre o ponto mais alto dos morros. Seu braço esquerdo, já sem forças, deixou cair o escudo. O sangue escorrendo, formando diversos desenhos em seu braço. A mão direita, com muito esforço, consegue empunhar a espada e levantá-la sobre a sua cabeça. Quão longa fora aquela jornada...

Nos últimos tempos, tudo parecia desmoronar. A sólida fortaleza onde se refugiara por tanto tempo se mostrou não tão sólida assim. Desmoronou, e com isso trouxe o caos.

Vagou pelo mundo procurando uma explicação, mas ela não veio. Talvez por não existir... Na trajetória, visitou lugares, encontrou pessoas, mas muitas delas não tinham rostos ou nomes.

Continuou a vagar e imaginou ter encontrado uma nova fortaleza, mas durante o primeiro combate as muralhas desmoronaram. Não restou pedra sobre pedra. Abandonou aquele novo lugar levando consigo nada mais que as boas lembranças, deixando todo o resto para trás.

Mas tudo isso o transformara em um homem sem esperanças. Vagou dias e dias sem rumo, sem encontrar um sentido ou uma direção. As belas flores da primavera já não mais se distinguiam dos galhos secos e mortos da caatinga.

Quando tudo parecia definitivamente perdido e sem razão, algo o fez olhar em outra direção. Conhecera uma pessoa ao longo de sua jornada que, antes de partir, lhe fez pensar realmente sobre o que buscava. Ele acabou descobrindo que não poderia encontrar no mundo algo que só poderia ser encontrado dentro dele mesmo.

Ao perceber isso, reuniu o que restava de seus armamentos e suas forças e partiu para a reconquista de seu reino. Com sua confiança revigorada pôde estabelecer novas alianças e aumentar seu poder combativo.

Novas vitórias foram conseguidas, luta após luta. Vieram outras derrotas. Mas não mais a desesperança. Assim, reunia, naquele momento, forças para celebrar mais uma vitória. A guerra ainda não terminara, mas aquele belo pôr-do-sol avermelhado seria o prenúncio de novos tempos.